sábado, 29 de novembro de 2008

Madre Teresa

Na adolescência, ganhei da minha amiga Mari o apelido de Madre Teresa. Ela ficava revoltada com a minha incapacidade de enxergar maldade nas pessoas. Podiam aprontar tudo, qualquer coisa, comigo e eu continuava com a história de que "ah, mas ela não fez por mal" ou "eu sei que não foi culpa dele". Lembro dos gritos que levei da minha irmã mais velha, que também não aceitava a minha mania de achar que todo mundo era meu "melhor amigo"...
A verdade é que eu sempre gostei muito e profundamente das pessoas. E sempre foi difícil imaginar que o contrário, em alguns casos, podia não ser verdade. Nunca achei que eu pudesse despertar sentimentos ruins em outras pessoas.
Mas a vida ensina. Agora, eu estou percebendo que, como todas as outras pessoas, sou sim capaz de não "encantar" todo mundo. Descobri que existem pessoas que simplesmente não gostam de mim! E, como nos tempos do colégio - quando Mariana, revoltada, me chamava de Madre Teresa - eu ainda continuo considerando essa uma realidade dolorosa e difícil de aceitar...

Um comentário:

Anônimo disse...

Filha, muito melhor é ter uma ONG - Quer ajuda? Pergunte-me como!
São Franciso, Rasteira Bem não vamos colocar tudo aqui....Estes e outors "apelidos" sã tão interessantes e sempre nos fizeram rir...
Afinal, os inimigos estão no faro...que pena que eles são perdedores sempre