domingo, 31 de maio de 2009

Eu gosto dele

Eu gosto muito do José de Alencar. Não, não falo do autor de Lucíola, Senhora e Iracema, mas do nosso vice-presidente. E eu gosto dele de graça. Assim, eu não sabia nem quem ele era até ser escolhido para concorrer como vice na chapa do presidente Lula. Agora, claro, já sei que tinha sido senador e era um grande empresário, mas eu nunca tinha ouvido falar nele, oras! Qual o problema? Tá, tudo bem, talvez eu, como estudante de jornalismo (à época) devesse ser mais bem informada... Mas isso não vem ao caso. O que eu quero dizer aqui é que ao longo dos últimos anos, o senhorzinho com cara de super avô, foi ganhando a minha simpatia. Confesso: continuo sem saber se é um bom político, um homem correto, se tem uma vida da qual possa se orgulhar. Mas ele me passa uma coisa boa, sabem como é? Quando ele aparece na televisão, aparenta ter uma energia boa. Talvez porque, tendo que enfrentar todas as dificuldades dessa doença horrível, está sempre sorrindo e otimista. E eu adoro gente positiva! E feliz. Por isso, eu sofro a cada nova internação deste senhor que não é vice quando o assunto é ser exemplo para o país.
Acho que não há quem mereça uma doença tão terrível, mas pessoas que sorriem sempre - como o José de Alencar - merecem menos ainda. Então eu queria escrever aqui que eu torço muito para ele ficar logo bom. Ah, e achei o máximo quando soube que ele se ofereceu para testar um medicamento novo. Além de feliz e otimista, é corajoso. Tomara que esteja realmente aí a sua cura, Zé. Espero ansiosa pelo dia em que você vai aparecer na televisão com aquele sorriso leve e vai dar a grande notícia. Boa sorte e obrigada por ser um exemplo para a gente!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Xixi no banho? Não na minha casa!!!

Outro dia, minha irmã me falou sobre uma campanha que está sendo promovida por uma organização dessas que defendem o meio ambiente e que estimula as pessoas a fazerem xixi no banho. Na hora, soltei uma piadinha qualquer para a minha irmã e mudamos de assunto. Dias depois, a tal campanha passou no Jornal Nacional. Não é que as pessoas estão levando isso a sério mesmo? Eu, que já não sou nenhum exemplo de pessoa politicamente correta (não separo o lixo reciclável, não fecho o chuveiro enquanto estou passando o xampu no banho e nem aderi às sacolas de supermercado ecológicas), já vou logo avisando: nem contem comigo para essa economia de água! Sempre achei isso muito nojento. Acho que o banheiro fica com cheiro de xixi, um cheiro forte e desagradável. Eu, que já era cismada, agora só tomo banho na academia de chinelos e cada vez que vou usar o banheiro de um hotel fico pensando se o hóspede que ocupou a suíte antes de mim era adepto da tal campanha ecológica... Além disso, como moro em Brasília e a maioria dos meus amigos e familiares em Recife, muitas pessoas sempre se hospedam em minha casa. Eu digo logo que adoro quando recebo ligações que perguntam “posso ficar na tua casa?”, outros, mais íntimos, já vão logo avisando “chego tal dia”. Para não ficar paranóica, me indagando se os meus hóspedes são pessoas muito ligadas ao meio ambiente, resolvi tomar uma atitude. Mandei fazer uma placa, para colocar no banheiro, com os dizeres “proibido fazer xixi fora da privada” Será que é suficiente? Já sei, como estamos no Brasil, onde qualquer regra só funciona quando “dói” no bolso, vou mandar acrescentarem à placa a seguinte informação: “sujeito à multa”.Estou muito aliviada agora. Como é que eu vou fazer para fiscalizar?? Não, amigos, eu não vou inspecionar o banho dos meus queridos amigos e familiares... Não será preciso. O meu nariz é o melhor fiscal de todos. E ele não se engana!

domingo, 24 de maio de 2009

Meu certinho

Eu estava solteira, conversando com meu amigo Léo sobre o fato de não gostar de ficar sozinha e dizendo a ele que não gostava dessas coisas de balada e que não tinha mais paciência para paquerar, arriscar. E ele tentava me convencer a dar bola para um amigo dele, que eu já conhecia há quase um ano. Eu resistia um pouco, primeiro porque achava que ele era "novinho", depois porque tinha medo que, se não desse certo, isso acabasse afetando a amizade dele com Léo, eles se afastassem, sei lá... Foi quando o meu amigo, em meio a diversos argumentos, disse "Julio é o cara mais correto que eu conheço. Eu não consigo imaginar ele fazendo mal a ninguém, e não estou falando só de mulher... Ele é incapaz de ser sacana, de passar alguém para trás". Aquele argumento era muito forte e foi decisivo para me fazer olhar diferente para aquele menininho...
Esta semana, dois anos depois, estávamos eu e meu namorado conversando sobre um adolescente que pegou o carro escondido do avô e acabou morrendo em um acidente. Meu amor estava indignado e disse "eu nunca peguei o carro escondido do meu pai". E eu, que sempre faço brincadeiras sobre o jeito certinho dele de ser, perguntei "e você já fez alguma coisa errada na sua vida, meu amor?" Ele ficou mudo. Pensou, pensou... E, de repente, exclamou, aliviado "é claro que eu fiz, uma vez eu falsifiquei a assinatura da minha mãe!" Eu, que já tinha ouvido algo sobre o fato, ri e perguntei "e você tinha quantos anos?", ao que meu amor, sem graça, respondeu "quatro". É, esse é o meu namorado. E como eu amo esse jeitinho dele de ser!

sábado, 23 de maio de 2009

Vai passar

"Parece que a dor que eu estou sentindo não vai passar nunca", escreveu minha amiga no e-mail em que me contou sobre o fim de um relacionamento. "Vai passar sim, minha amiga, eu te garanto", escrevi eu de volta.
Eu asseguro, amiga. Aposto com quem quiser, quanto quiser, um dia essa danada dessa dor vai morar em outro lugar... E você vai se sentir completa de novo. Quando isso vai acontecer?? Ah, minha amiga, infelizmente eu não posso te dizer. Algumas dores logo percebem o quanto não são bem quistas e tomam um rumo, mas outras ficam um pouco mais (muitas vezes porque nós mesmas acalentamos e alimentamos a tal hóspede indesejada e ela, coitada, nem percebe que já é hora de partir). A única certeza é que um dia ela faz as malas e bye, bye!!!
Enquanto isso não acontece, amiga, existem alguns paliativos maravilhosos para amenizar o nosso sofrimento, quer saber? Os amigos são os melhores, não importando se eles vão ouvir seu desabafo, se vão fazer você rir ou se simplesmente ficarão quietos ao teu lado. Evidências científicas comprovam: eles são o melhor remédio sempre! E tem outras coisas que ajudam também, anota aí: cortar o cabelo, tomar sorvete de chocolate com calda de chocolate, ir à praia e ficar horas torrando ao sol, se matricular na academia ou num curso que você queira fazer há tempos... Dançar, beijar na boca, comprar três sapatos novos de uma vez!!! E ainda uma bolsa maravilhosa na promoção! Ah, claro, viajar também pode fazer milagres!!!
Um dia, minha amiga, quando você se der conta, ela terá partido. Para sempre. Sem adeus, sem cartinha de despedida, sem deixar qualquer telefone para contato. Você estará livre!
E como você vai saber? É simples: você encontrará por acaso o moço causador de todo o seu sofrimento e não vai sentir seu coração acelerar. Vai olhar bem para ele e quase não conseguirá se imaginar ao lado daquele homem. Você vai ter a certeza de que está muito mais feliz e incrivelmente mais bonita agora, sem ele... E se além de tudo isso, minha amiga, você sentir, bem no seu íntimo, uma enorme gratidão àquela pessoa por um dia ela ter te dado um fora, aí pode acreditar: você estará totalmente curada! E pronta para outra... Ou melhor: para outro amor!

sábado, 16 de maio de 2009

Agradeçam. E sejam felizes!

“O segredo da felicidade é ser grata”. Acabo de ler essa frase com a qual me identifiquei muito. Sabe quem falou isso? Não, nenhum intelectual... Foi a Gisele Bündchen. E eu, que sempre desconfiei que tinha alguma coisa em comum com ela (rsrs), finalmente descobri que lamentavelmente não é o metro e oitenta que ela tem de altura, nem – mais lamentavelmente ainda - os milhões de sua conta bancária, só poderia ser isso: nós duas descobrimos o segredo da felicidade. É isso mesmo, Gisele, você tem toda razão.
Sou uma pessoa muito feliz e, mesmo em momentos de tristeza, trago em mim a certeza da felicidade. Isso porque sei bem que tristeza não é o oposto de felicidade, mas simplesmente de alegria. Não precisamos estar alegres todo o tempo. Há coisas que preocupam a gente, há acontecimentos que nos fazem chorar e há pessoas que realmente conseguem nos irritar. Mas quem é feliz não deixa de sentir a felicidade por nenhum momento. Bom, eu falo por mim...
E onde entra a gratidão? Simples. Podem observar: infelizes são as pessoas que se acham injustiçadas, que nunca estão satisfeitas com o que a vida lhes dá, são as pessoas que não agradecem. Não jogam o jogo do contente que eu, pequenininha, aprendi quando a minha mãe lia Polyana para mim. Agradecer por tudo... Pela vida, pelo dia, pelo amigo, pela saúde. Quem é feliz, agradece até pelos pequenos gestos. Às vezes, agradece por nada. E sempre agradece sorrindo! O que, quem me conhece sabe, para mim, também não é nenhum sacrifício...
Pois então, você acertou na mosca, Gisele! O segredo da felicidade é ser grato. E eu diria mais: ser eternamente grato. Afinal, como diria o vereador recifense Liberato Costa Junior: “gratidão é dívida que não prescreve”. Para ser feliz é preciso ser gentil, educado e, acima de tudo, não esquecer jamais de agradecer muito às pessoas que fazem ou fizeram a sua vida melhor, ou mais bonita, ou mais fácil, ou mais completa.
Termino, então agradecendo aos que entram aqui e lêem os meus textinhos... Obrigada!