segunda-feira, 1 de junho de 2009

Meu coração é vermelho e branco

Hoje vou falar sobre o meu time. Ele não é o maior, nem o melhor, mas é o mais importante, pelo menos para mim... rsrs É pelo Náutico que o meu coração bate mais forte. Ponto final. Quantas vezes vibrei com meu time e chorei de felicidade! Outras, no entanto, as lágrimas foram de tristeza mesmo, de raiva, e até de revolta. Por ele, sofri onze anos consecutivos sem uma vitória no campeonato estadual (é bom esclarecer que, para os pernambucanos, este campeonato é mais importante do que qualquer competição nacional) e, mais recentemente, há quatro anos, vi meu time passar uma grande humilhação, no jogo que ficou conhecido como “a batalha dos Aflitos”. Torcedora fanática durante muitos anos, hoje me limito a conferir os resultados dos jogos na Internet. Isso me faz sofrer menos quando o time perde. Quando ele ganha, a alegria também é menos intensa, mas não menos verdadeira. O fato é que a minha paixão pelo Náutico acabou e isso aconteceu por escolha minha – devo confessar que me vigio para não me envolver tanto com “ele” outra vez.
Mas meu sentimento não morreu, apenas transformou-se. Em amor. É isso: hoje eu posso falar que amo o Náutico com todo meu coração. Amor de verdade, do tipo que enxerga os defeitos, que sabe das fraquezas, mas que não se deixa de amar por nada disso.
Vivemos agora uma boa fase em que o Náutico está entre os primeiros da tabela do Campeonato Brasileiro, entre os grandes. É como ver seu filho pequeno brigando de igual com meninos muito maiores que ele, entendem? Dá um orgulho danado!
Vibrei ontem com o pênalti cobrado já nos acréscimos, o que garantiu o nosso empate. Viva! Se ele vai continuar lá em cima? Não sei. A única certeza que eu tenho é que, estando no topo, no meio ou na zona de rebaixamento, eu vou continuar amando o meu Timbu. E achando que a nossa torcida é a mais linda e contagiante de todas.

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